sexta-feira, 23 de maio de 2008

Em cada 3,5 segundos morre um ser humano à fome


Ultimamente tem vindo a falar-se na subida dos preços dos cereais e consequentemento no aumento no custo da alimentação. Mas Portugal não escapa às suas consequências!

Quem mais sofrerá, com isto tudo, são os países pobres, onde o custo da matéria-prima é a componente principal do preço final, ao contrário dos países ricos, que podem tentar encaixar os aumentos nos outros custos.

Em Portugal:

Os Açores são uma região totalmente dependente da importação de cereais e que o principal sector económico regional também depende quase inteiramente desse bem. Será uma tragédia para os Açores. Será uma tragédia para os produtores de carne, será uma tragédia para a alimentação humana!

O preço dos cereais aumentou devido a:

  • Tectos impostos na Europa à produção de cereais para que os preços não baixem;

  • Crescente utilização dos cereais para a produção de biocombustível (devido aos aumentos de preço do petróleo);

  • O justo acesso de milhões de pessoas a um maior consumo de cereais, como acontece na China e na Índia em consequência dos elevados ritmos de crescimento económico verificados nestes países em desenvolvimento.
  • O segundo maior produtor do Mundo, o Vietnam, diminuiu as exportações em 22%.

  • A subida do preço do arroz afectou a inflação, que em Março subiu para 19,2%.

  • A China e a Índia, que reduziram também as exportações para poderem alimentar as respectivas populações.
  • A Indonésia teve de reduzir entraves às importações para baixar a pressão sobre os preços internos.

Estatísticas em relação à fo:me



Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.
A subnutrição crónica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados.



Retirado de:

http://confrontos.no.sapo.pt/page4.html;

Agroportal;

Jornal de Noticias;

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