domingo, 13 de janeiro de 2008

Testumunhos de crianças com cancro

Decidi fazer primeiro uma definição do que é o cancro para ganhar uma noção de que se trata de uma doença genética, e para termos mais noção do que vou falar a seguir... Vou falar de uma criança que teve esta doença muito nova e que conseguiu ultrapassar a doença e hoje está saudavél..Os sintomas que apresentou e as dificuldades que foi ultrapassando ao longo da vida. O nome dela é:


Marta Valente, tem 10 anos e já enfrentou um cancro. Quando o tumor foi detectado, tinha apenas 5 anos. Hoje já não se lembra desse período. Os pais, Paula e José Valente, contam como foram esses tempos: "Surgiu-lhe uma pequeno papo nas costas, junto à coluna", explicou a mãe. Os médicos fizeram uma radiografia e uma ecografia e foi então que lhe diagnosticaram um cancro renal maligno. O tumor ocupava todo o rim, e por isso teve de ser operada para remover. A cirurgia demorou duas horas e ela recuperou muito bem. Passados 15 dias foram para o IPO do Porto. Durante um ano fez quimioterapia e radioterapia. As sessões demoraram cerca de duas horas e a mãe diz que tinha noção daquilo que ela estava a passar, pois queria saber para que eram os tratamentos. Os pais sempre fizeram questão de lhe explicar por palavras simples. "Nunca lhe menti", recorda Paula Valente. Contavam-lhe que tinha "algumas células más" e que os médicos estavam a "ajudar as células boas" para ficar curada. "Às vezes tinha medo das agulhas, mas portou-se sempre muito bem", contou a mãe.




Paula Valente diz que frequentemente são os filhos, mesmo doentes, que dão força aos pais. "Muitas vezes ficava abatida. Era ela que queria sair de casa e puxava por mim", lembra a mãe. O pai acrescenta "A Marta tem 10 anos mas tem uma maturidade mais avançada. Acho que em grande parte, isso se deve à luta contra o cancro." Os pais dizem que é "mais sossegada e meiguinha". Marta gosta do mar e de passear na praia, e isso reflecte-se até nos brinquedos: os preferidos são os dois golfinhos de peluche que tem no quarto. "Adoro nadar, saltar nas ondas", diz. E os pais não tem dúvidas: "os passeios, as idas à praia e a natação ajudaram-na muito a ultrapassar a doença."



Retirado de: revista "Sábado"






E um filme, sobre o tema, para finalizar o meu trabalho:


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